domingo, 11 de agosto de 2013

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Edite sua vida e seja mais feliz com menos





Li um artigo na revista Vida Simples intitulado “Sua vida editada”. O artigo contava a história de um Designer, Graham Hiil, que resolveu editar a própria vida reduzindo o que ele tinha. Menos coisas equivaliam a menos preocupação e mais felicidade. Assim, ele mudou de uma casa grande para uma menor, se desfez-se de coisas que não usava e que não eram tão necessárias quanto ele imaginava.
Isso me deu uma ideia. Por que não tentar fazer isso com a minha vida para ver se funciona. Comecei a doar algumas coisas que estavam empoeiradas no meu quarto. O próximo passo é doar outras coisas que eu não uso mesmo que estejam novas, pois quero deixa-lo apenas com coisas que são necessárias e que eu realmente use.
Cheguei a uma conclusão em relação a ter coisas, consumir compulsivamente produtos de tecnológicos, ter carros caros e uma casa grande. Quanto mais coisas nós temos, mais responsabilidade e menos liberdade possuímos. Se você possui um carro caro com certeza ele precisará ter um seguro que não será barato, irá consumir mais combustível, precisará de manutenção etc. E é só o começo, pois, caso aconteça uma simples batida, já imagina a dor de cabeça que isso poderá lhe causar.
Um carro pode sim lhe trazer conforto e segurança no trânsito, mas será que é mesmo necessário às pessoas comprarem carros tão caros? Possuir coisas não é bem o problema, o problema é quando nós colocamos nelas a nossa felicidade. Estamos acostumados a colocar nossa felicidade em bases instáveis e, por isso, sofremos. Esse é apenas um exemplo de algo que também funciona com outras coisas, como roupas, computadores, sapatos e pessoas.
Graham criou inclusive um site chamado Life Edited, e também encontrei um vídeo muito legal dele no TED ( Graham Hill: Menos coisas, mais felicidade ), argumentando e defendendo suas ideias
Menos desejo e apego pelas coisas, pessoas, objetos significa mais felicidade e menos sofrimento para nós. O Lama tibetano, S.Emª. Chagdud Tulku Rinpoche, escreveu em seu livro “Portões da prática budista”:
“Se gostamos de alguma coisa, se a queremos e não podemos tê-la, nós sofremos. Se a queremos, a obtemos e depois a perdemos, nós sofremos. Se não a queremos, mas não conseguimos mantê-las afastadas, novamente sofremos.”
Chagdud Tulku Rinpoche
É esse exercício diário que tento fazer, não desejar ou me apegar às coisas e principalmente. Mas não somente isso, conseguir viver todas as experiências quando quiser sem se prender a elas, ser livre para fazer algo sem ficar dependente. Podemos usar todas as experiências como caminho para a prática da lucidez, superando nossos próprios obstáculos e ajudando os outros a superarem os deles.
Então, convido você para refletir sobre esse tema. Veja se você possui as coisas ou se as coisas te possuem.

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